Obama cai em cima do Trump e lhe acusa de não levar a sério pandemia nem a presidência

 

Obama acusa Trump de não levar a sério pandemia nem presidência

Barak Obama 44º Presidente dos Estados Unidos da América
Barak Obama 44º Presidente dos Estados Unidos da América

O ex-presidente norte-americano Barack Obama acusou hoje Donald Trump de não ter levado a sério a pandemia de covid-19 nem a presidência, num comício no Michigan com o candidato democrata Joe Biden, a quem tratou por "irmão".
 
Barack Obama, o 44.º Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), e Joe Biden, seu vice-presidente e que concorre para ser o 46.º, participaram em comícios em Flint e Detroit, com os democratas a aproveitarem a presença do primeiro Presidente negro do país para procurar votos junto dos eleitores afro-americanos naquele que é o último fim de semana da campanha eleitoral.

Os democratas procuram uma forte afluência às urnas no estado tradicionalmente democrata, mas que o atual Presidente republicano, Donald Trump, venceu nas eleições de 2016.

Até à manhã de hoje quase 90 milhões de eleitores já tinham votado antecipadamente, segundo números da agência de notícias Associated Press. Dezenas de milhões deverão votar ainda até ao encerramento das urnas, na terça-feira à noite.

No comício Barack Obama disse que inicialmente esperava, "para o bem do país" que Donald Trump "pudesse levar o trabalho a sério" mas que "ele nunca o fez".

O antigo Presidente, dirigindo-se aos eleitores em centenas de carros num parque de estacionamento de uma escola secundária de Flint, criticou a preocupação de Donald Trump em ter multidões nos seus comícios e disse que o Presidente devia era preocupar-se com a pandemia que o país está a atravessar.

Donald Trump esteve na Pensilvânia, com um discurso focado nos trabalhadores brancos, e repetiu as preocupações sobre fraude eleitoral, apontando especificamente para Filadélfia, uma cidade com uma maioria de população afro-americana, importante para o destino de Joe Biden no estado.

Os republicanos apostam que Donald Trump pode ganhar um segundo mandato aumentando a afluência às urnas entre os seus apoiantes mais fortes, brancos, sem formação académica e eleitores rurais, e os democratas procuram entusiasmar os eleitores negros, "enviando" Barack Obama para a Florida e Geórgia na segunda-feira.

Donald Trump, além de quatro paragens na Pensilvânia, terá ainda quase uma dúzia de eventos nos últimos dois dias de campanha. Biden encerra a campanha também na Pensilvânia.

Hoje, num 'spot' apresentado pela primeira vez na campanha de Joe Biden o músico Bruce Springsteen dá voz e "empresta" uma das suas canções ao anúncio da campanha democrata, um sinal de apoio que já tinha acontecido em agosto quando permitiu que uma das suas músicas, "The Rising", acompanhasse um vídeo dos democratas.

Bruce Springsteen de resto já tinha criticado publicamente Donald Trump, chamando-lhe "vigarista" e uma "ameaça" à democracia norte-americana.

 


 

Enviar um comentário

0 Comentários